quarta-feira, 10 de junho de 2009

PAULO NENFLÍDIO na Liste Basel


Sci-Fi is the title of Paulo Nenflidio’s project for
LISTE 09. Science Fiction is a type of fiction developed
in the 19th century that deals mainly with the
impact of science, real as well as imaginary, on society
or individuals. Many are the subdivisions of
this type of fiction, such as Ets and UFOs, futuristic
machines, robots with artificial intelligence, time
travel and journeys to other planets. Based on this
concept and influenced by the cinema as well as by
literature, Paulo Nenflídio creates a series of sculptures
that have similar aspect and functioning of
these beings and objects that inhabit this imaginary
world. Spider-shaped Automatons, objects that make
us feel strangeness and curiosity, wireless technology,
sound producing machines that seem as if
they had come out of a crazy scientist’s lab or chaotic
interaction machines – these are some characteristics
of the works produced for this exhibition that
deals with issues of technology, electronics, acoustic
physics, kinetics, invention, control and chaos.

Berimbau Elétrico n2 / 2009 / 110x5x10cm / Conexões de PVC com rosca, captador piezo, amplificador, corda de aço, circuito eletrônico. /
Trata-se de um novo modelo do Berimbau Elétrico. Este foi inteiramente construído em conexões de PVC com rosca e é desmontável em três partes, facilitando o transporte. Possui internamente um circuito eletrônico que tem a função de simular eletrônicamente o efeito de abafar da cabaça. Ao aproximar o objeto do corpo, um sensor de proximidade produz um efeito de wah-wah no som do instrumento.

Gotejador / 2009 / 150x35x30cm / tubos e conexões de cobre, amplificador, circuito eletrônico, sensor de gotas, torneiras
Gotejador é uma máquina de produzir música aleatória. Possui um reservatório de água e 4 torneiras. Quando as torneiras são abertas de forma a gotejar, as gotas atravessam sensores produzindo notas musicais de acordo com o tamanho das gotas e velocidade em que elas caem. As gotas são recolhidas por calhas e levadas até um coletor na base do objeto. A música termina quando a água do reservatório acabar. Então pode-se fechar as torneiras e abastecer novamente o reservatório com a água do coletor.

RENATA LUCAS na Bienal de Veneza


Bienal de Veneza

7 de junho a 23 de dezembro de 2009

Renata Lucas
"Venice Suitcase", 2009asfaltolocal: Alameda principal do Giardini e Arsenalefotografia: Daniel Steegmann
Trata-se da inserção de uma auto-estrada numa camada inferior mais superficial do solo da alameda principal do Giardini e sob o piso do Arsenale. Assim, como num processo arqueológico, ao retirar parte da areia que recobre a alameda do Giardini, encontra-se o pavimento característico de uma via moderna, asfaltada. É um jogo de profundidades numa cidade em que não há subsolo, entre o que é história e o que é ficção, entre natureza e cultura, afinal de contas escava-se a areia da alameda (construída) para chegar à estrada (igualmente construída). É uma espécie de arqueologia ao contrário onde, surpreendente, o que se encontra nas camadas subjacentes de uma cidade antiga como Veneza é futuro.
A estrada foi escolhida como ícone para este lugar onde não há estrada e numa exposição onde muitas vezes não há saída. Como uma poça de água no chão, a parte de solo retirada contém uma estrada que passa por toda parte.
O nome do trabalho “Venice Suitcase" (Mala Veneza), corresponde a todo o processo e os inúmeros projetos que a artista realizou ao longo de meses. Uma mala que foi se enchendo aos poucos.






quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bernardo Ramalho

Em sua primeira exposição individual Bernardo Ramalho ocupará A GENTIL CARIOCA com pinturas, esculturas objetos e instalações “feitos com amor”. AMEM, do verbo amar no imperativo, é o titulo da exposição que inaugura no próximo sábado, 23 de maio, na A GENTIL CARIOCA. As pinturas de Bernardo trazem elementos singulares como texto, luz, e matérias que o artista encontra nas ruas, reinventando a maneira de se fazer arte construindo.
Na sala de entrada da galeria, Bernardo apresenta um “pedacinho do Céu”: desenhos, pinturas, e uma grande instalação na piscina. No mesmo ambiente será servida uma sopa preparada por D.Tania no dia da abertura.
Na segunda sala, Bernardo Ramalho propõe um ambiente dedicado às crianças: ali pode-se ver um escorrega, brinquedos e espaços lúdicos. A presença da brincadeira segue pela escada da galeria, onde o artista convida todos a desenhar, e chega até a rua, onde a festa segue.
Na rua em frente à galeria, Bernardo Ramalho apresentará o trabalho Maçã do Amor, em que oferecerá comidas e doces às pessoas. Ainda no dia da abertura, acontecerá um show com a banda NAYAH e participação dos meninos do Lagoinha.
Os jovens artistas Tiago Primo e Gabriel Primo inauguram “À Parede”, um projeto para a Parede Gentil. Durante 3 meses os dois irmãos Irão morar do lado de fora da galeria, usando equipamentos de escalada para chegar ao sofá, cama e cozinha que compõe a casa aberta em que os artistas vão passar seus dias durante o projeto. Esta nona edição do projeto conta com o gentil apoio de Selmo e Genny.
Nessa ocasião haverá também o lançamento dos livros Banquetes: Expansão do Doméstico e Lotes Vagos: Ocupações Experimentais dos artistas Breno Silva e Louise Ganz da coleção Jardins de Bolso criada por eles para tratar de temas ligados à paisagem e as micro relações.

ABERTURA dia 23 de maio das 16 às 20h
EXPOSIÇÃO de 26 de maio a 27 de junho
PAREDE GENTIL de 23 de maio a 22 de agosto

A GENTIL CARIOCA
Rua Gonçalves Ledo, 17, Sobrado, Centro
Abrimos de terça a sexta de 12h as 19h e sábados de 12h as 17hTel: (21)2222-1651
Email: correio@agentilcarioca.com.br






Parede Gentil À Parede por Tiago Primo e Gabriel Primo

gentil apoio Selmo e Genny


Casa 'nas alturas' chama atenção de pedestres no Centro

"Moradia sustentada por um muro de alpinismo será exposta até agosto.Projeto da casa, feito por artistas plásticos, demorou cerca de 4 meses.
Casa foi feita em um paredão de alpinismo, a dez metros de altura (Foto: Tássia Thum/G1)
Morar em uma casa localizada em um paredão de alpinismo, a dez metros de altura, pode parecer surreal para muitos. Mas não para os artistas plásticos Tiago e Gabriel Primo, que montaram uma casa na parede de um casarão na esquina das ruas Gonçalves Lêdo com Luis Camões, no Centro do Rio. Pelo local passam diariamente milhares de pessoas que acompanham a vida dos artistas nas alturas. Um muro de escalada serve de base para os irmãos, que se locomovem pelo local com o auxílio de cordas e equipamentos de alpinismo. O acesso à moradia é feito pela varanda da casa vizinha, que abriga uma galeria de artes.
Casa tem camas e mesas
A casa conta com duas camas, uma mesa para as refeições, poltrona, rede para descansar, uma cômoda com gramofone e até uma samambaia para decorar o ambiente. De acordo com os artistas, o projeto da casa demorou cerca de quatro meses e a instalação dos móveis no muro de escalada levou sete dias. “É uma diversão subir nessa casa, todo mundo da rua fica olhando, curioso para saber como é ficar aqui em cima”, disse Gabriel, que tem 20 anos.
Pedestres ficam assustados com os irmãos na moradia improvisada (Foto: Tássia Thum/G1)
As pessoas que viam a casa tomavam um susto. Alguns, como uma senhora, gritaram para os artistas: “Descem daí, isso é perigoso, vocês vão acabar caindo”, alertou a idosa. A casa também chamou atenção da leitora do G1,
Tainá de Miranda Soares, que fotografou a parede e enviou a notícia para o Vc no G1.
Artistas aprenderam a escalar
Tiago disse que, para morar na casa, teve que aprender a escalar. Para isso, contou com a ajuda de um vizinho que tem um muro de alpinismo em casa. Segundo Tiago, o muro do colega foi o que incentivou a criação da casa na parede.
Casa fica exposta até 20 de agosto
“O objetivo da casa na parede é colocar a obra de arte em contato com o grande público. A obra deu tão certo, que estamos pensando em dar festas na rua colocando o DJ na parede”, relatou o artista, de 27 anos. A casa na parede ficará exposta até o dia 20 de agosto. Apesar dos irmãos não ficarem o dia todo no local, o ambiente, com exceção da cama, fica aberto para o público."




Camisa Educação por Julia Csekö